Oi Fábio tudo bem? Trabalhos legais no seu blog, parabéns. Obrigado por comentar sobre meu artigo Museu não é céu e curadores não são deuses e seja sempre bem vindo.
Mas, você não acha que expor uma obra de arte de maneira que anule sua proposta (ou parte de sua proposta) não faz dessa obra um objeto de não-arte? Ao que me parece, o sistema da arte está muito interessado em comercializar o objeto artístico, (por isso a tal restrição e o intuito de preservar), mas pouco interessado em preservar a proposta do artista e o valor que faz daquele objeto uma obra de arte. Galerias são apenas lojas e galeristas apenas comerciantes não deveriam ter o poder de interfirir na proposta de uma obra (se foi isso que aconteceu). Uma pessoa que se submete a isso não põe em xeque a autenticidade do artista e de todo o jogo artístico? E se essa limitação foi proposta ao Pedrosa, ele como curador deveria simplesmente não expor a obra.
Arte não se resume a comércio e marketing, apesar de parecer que é assim que “pensam” os “pensadores” da contemporaneidade.
E depois, você não acha que é muita pretensão limitar a interação de uma obra interativa ao curador? E os visitantes ficam excluídos? Isso é típico de um pensamento elitista excludente não acha?
Já me estendi demais, vou ficar por aqui. Desculpe a demora pra reponder, abraço.
18 de abril de 2010 17:46
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