segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Se a Vida se Resume só ao trabalho. Quando teremos tempo para Viver?

 













A máquina produtiva nos condiciona a acreditar que trabalho é sinônimo de vida. NÃO! NÃO É!!!

O trabalho é só um micro pedaço da vida, tão pequeno, tão pequeno, tão pequeno, tão pequeno... que poderia, talvez deveria, ser insignificante... 

Só que criamos (ou criaram???) uma sociedade da produção onde colocaram grande parte da população como explorados e o SER e VIVER como insignificantes. 

O SER é inútil??? Como filosofou Ailton Krenak a VIDA precisa ser útil? Só o trabalho faz a VIDA ter sentido? A vida precisa ter sentido?

O trabalho dignifica o homem? Logo, se estou desempregado ou não gosto do ramo em que trabalho sou vagabundo e devo me envergonhar e me sentir mal com isso? 
Se estamos descontentes com o trabalho, desempregados, se o meio de sustento está ameaçado, logo você se sente mal, estressado, diminuído, desesperado... 

Nos tiraram os meios de existência e os condicionaram ao trabalho que foi condicionado ao dinheiro, condicionado ao TER que deve substituir o SER tornando o que deveria ser uma pequena parte natural e prazerosa da vida em um meio de anulação, exploração e tortura da VIDA e do outro... 

...Assim se condiciona e se reduz a vida a sinônimo de trabalho???

NÃO! A VIDA NÃO SE RESUME A TRABALHO, NÃO SE RESUME A DINHEIRO! MAS, O TEMPO E OS PRAZERES DA VIDA AGORA ESTÃO A VENDA? Como tenho isso sem dinheiro??? Pra ter dinheiro, trabalho, mas fico sem tempo. Como ter tempo pra viver???

A Vida deveria simplesmente ser vivida. Mas, ao invés de ser vivida, a vida é trabalhada ??? 

Quant@s passaram, passam, passarão a vida trabalhando (sonhando em viver) e sentem que não viveram, vivem nem viverão??? 

Ao que parece, sequestraram a VIDA e trabalhamos: __ corre, corre, corre, corre!!!  pra pagar o resgate. Trabalhamos sem parar, sempre com pressa sem tempo pra viver pensando obsessivamente no preço disso. Desconhecemos o valor da VIDA? Qual o valor de Ser Mais? De viver mais? Das relações? Das afetividades??? Da diversidade? Da pausa? Da calma? Da paciência? Da Empatia? Do Amor? Qual o valor da Ancestralidade? 

Qual o valor de Deus?

Fecho com a sabedoria ancestral dos Krenak que o Ailton nos ensina: a VIDA NÃO É ÚTIL é pra SER VIVIDA... 

... e não fabricada numa linha de produção...